domingo, 17 de julho de 2011

The Last and the Least

Vou criar outro blog, e... na ausência de almas se manifestando alguns posts abaixo, ele será aberto. Pena, continuarei guardando alguns textos para mim. Mas enfim... último post deste blog. Talvez o menos claro. Certamente o mais denso.






   Dizia isto, me chamava de fraco. Eu não queria assumir, mas sabia que, no fundo, era verdade. É fraqueza, eu sempre disse. E agora eu preciso conviver, mais do que eu deveria ou gostaria.

   Por mais que eu leia infinitos livros de Psicologia, por mais que eu faça pesquisas frutíferas e auto-argumentações fecundas, há algo que eu não consigo entender. Não, não me expressei bem... Eu consigo entender. Muito mais do que antes. Modestia à parte, muito mais que a maioria das pessoas. Mas isso não muda absolutamente nada. ABSOLUTAMENTE NADA. É a impotência do saber perante... o fato.


"I've studied now Philosophy and Jurisprudence, Medicine and even, alas! Theology, from end to end, with labor keen; And here, poor fool! With all my lore I stand, no wiser than before;"


   É nessas horas que eu precisaria de um bom conselho. Não, não de um bom conselho... de um que funcionasse, sendo bom ou não. Como diria o poeta: " Os fins justificam os meios ". Só Maquiavel pra entender o que eu não sei explicar.

   Sem erudições por hoje.

   MasporqueseráqueeunãoconsigoSÓUMAmalditarespostaouacontecimento?

   Estou ficando ansioso demais para este tipo de coisa. Eu só quero me livrar disto logo, seguir com a vida. Ou permitir que isso f*da com a minha mente de uma vez e me mande para o lugar de onde eu nunca deveria ter saído. Sim, a loucura é uma opção viável. Para mim, pelo menos.

   Porque você pode fugir de sonhos, ah sim. De esperanças também. Mas você não pode fugir de sua mente porque, veja bem - você é sua mente!

   Não adianta dizer que era algo do fundo da sua alma, algo inconsciente,  algo mecânico ou que você prefere ignorar. Era você. Aceite e beba seu café. A consciência é algo tão ilusório quanto sentimentos e subjetividades reprimidas. Tudo faz parte do que você é. Este é um dos frutos que eu colhi em uma noite particularmente boa. Tão empírico que chega a doer, latejar, desatinar.

   Muitos frutos eu colhi, aliás. Alguns eu gostaria de compartilhar, alguns eu prefiro guardar, outros eu ainda não sei o sabor, mas estão todos aqui. Nenhum deles era O fruto. Sim, eu estou procurando no lugar errado. Não, eu ainda não me dei conta disto.

   E eu finalmente me decidi por um caminho novo, me soltei ( mesmo que parcialmente, e mesmo que tenha deixado para trás parte daquele " Eu supremo , um pouco de tudo "). Mas esqueci de aprender algo novo, de sugar experiência. Até espremi algo, mas não o que deveria, não suficiente. Talvez desta vez. Não gostaria que fosse assim, mas talvez.

   Sim, eu já aprendi algo que eu só poderia encontrar em um momento desses, como todo bom observador. Talvez isso venha a ser de alguma utilidade. Minha mente é de uma agudez mista com alucinação que, por vezes, se torna coerente. É só esperar o momento certo.

   A vida é esperar o momento certo. O que estou dizendo? Se você se perguntar "Quando será o momento certo? ", não é porque ele é agora: é porque ele nunca existirá. Mas acho que estou fazendo sentido demais. Melhor parar : pa bo ent, mei pala bas. Se bem que isso não é algo universal, é algo que aprendi faz pouco tempo. Ou seja, não tem valor nenhum.

   Só me resta não fazer nada até poder fazer algo. Porque não importa como aconteça, quando aconteça. Conseqüencias, desejos pessoais, possibilidades, futuro, planejamento... Não importa. Só quero que sim. Sim, tão simples assim. E sem sentido mesmo, pelo menos para os pouco imaginativos.

   Alguém vá resgatar as Duas Deusas alterego e zelar por elas, criaram um monstro. E nem sequer desconfiam.






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