sexta-feira, 17 de junho de 2011

Imploding Void

   Sabe, às vezes eu me pergunto... quanto tempo mais?




   Não importa o quanto eu reflita, estude, aja. No fim, os segredos continuam iguais. Eu quero continuar o mesmo, mas mudar minha circunstância. Como? Pfff, sonhador.


   Fico me questionando. Me afogo em mágoas. Me afogava. Sou dominado pela minha raiva, reprimida por tempo suficiente. Mas, ainda assim, interna. Implosão do vácuo que coabita com minha razão e os poucos fortes sentimentos que ainda mantenho.


   A razão de tudo isso? Diga-me você. Vocês. Mas você já basta, eu acho.


   Afinal, já está bem claro que a vida é medíocre e superestimada.


   E, sem aviso prévio, um estado temporário de felicidade me invade, só para me deixar ainda mais confuso.


   Ah, mas eu aprendi, sim, sim, claro. Aprendi a pensar duas vezes antes de pular em vórtices; aprendi a ter medo de abismos; aprendi a morrer aos poucos para preservar a alma; aprendi... a sobreviver ao silêncio.


   " O pior que pode acontecer? Não, não é o ódio; é a indiferença. "


   Alma de humanos em letras divinas. É por isso que eu prefiro a realidade. Pupilas digitais não dilatam. E o silêncio é mais tolerável quando se pode ouvi-lo.


   Enquanto escrevo isto, leio aquilo.


http://allaboutnee.blogspot.com/2011/06/im-on-edge.html


   Bem... Boa Sorte, eu acho.


   Pertinente. Posso estender? Vou estender.


   Eu não vou pular, não mais. Já esgotei no mínimo três vidas, sem contar com os eventuais " poderia ".
 

   Percebi, contudo, que sentimentos são mais voláteis do que eu imaginava, indução. Pavlov? Não, Nietzsche.


   Veja bem; se me chamarem para pular, pularei, e "feliz". Assim foi estabelecido pelo meu Superego, agora mais liberal. Mas jamais alguém se prontificou a pular comigo. Uma vez, na verdade. E a culpa foi minha, hoje confesso.


   Não, não é [apenas] o abismo que a Ana disse, são vários. Muitos amigos Ícaros voam, mas o sol é fraco para quem o vê da terra. Nenhum dos amigos estende a mão. Só quando pedimos, o que poderia caracterizar interesse, não?


   Enfim...


   Já está bem claro na minha mente o que eu quero para agora. Mas a auto-sabotagem universal não poderia facilitar de modo algum, óbvio.


   Aliás... Não seria bizarro esse looping inconsciente e subliminar?


...


Quem sou eu para desvendar os segredos da mente própria e da mente alheia...


...


   Depois de tanto tempo, uma semente infértil crescer da noite para o dia. Em um mês, mais precisamente, e aproximadamente. Frutos? Duvido. Mas posso esperar.


   A minha crença nisto foi tão grande que se tornou realidade. Agora esperarei para ver se valeu a pena. Por enquanto, tudo indica que não. Ah, o silêncio... o pior inimigo dos loucos e dos livres, sempre.


   Por enquanto, vou me ater a pular em eventuais buracos. Só pularei em precipícios se me arrastarem até lá. Tome, aqui estão as chaves da corrente. Tranque-as. Aposto que o buraco pode virar um abismo, tanto para o céu quanto para o inferno.

 



    ... Para que as mentes menos fertéis possam tirar alguma coisa, qualquer coisa, deste post :













Está música pode resumir partes do post.
Esta música pode resumir o post inteiro.
Só depende de você.
Não de sua imaginação, mas do seu auto-engano.



Ah, esta música me faz lembrar de algo...

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